Informações Gerais

Local e Modalidade

Formato: Presencial

Local: Recife, Pernambuco (endereço a confirmar)

Datas: 17, 18 e 19 de novembro de 2025

Quem Pode Participar

  • Profissionais, técnicos e gestores vinculados aos serviços de saúde do SUS nos níveis municipal, regional e estadual de Pernambuco
  • Trabalhadores ou colaboradoras com vínculo formal com o serviço de saúde
  • Cada autor principal poderá submeter apenas um trabalho, mesmo que em diferentes áreas temáticas

Modalidade de Submissão

A única modalidade disponível para submissão de trabalhos é o Relato de Experiência. Esta modalidade é destinada à apresentação de iniciativas, projetos, práticas e intervenções desenvolvidas no âmbito do SUS em Pernambuco.

Tem como objetivo valorizar e dar visibilidade a experiências inovadoras, evidenciando seus resultados, desafios, aprendizados e o potencial de replicação em outros contextos. Os trabalhos devem apresentar uma descrição clara da prática, incluindo sua justificativa, objetivo, resultados e considerações finais.

Categorias de Participação

Município

Experiências desenvolvidas na gestão ou nos serviços de saúde municipais.

Região de Saúde (Geres)

Experiências conduzidas no âmbito regional.

Nível Central

Experiências vinculadas à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.

Eixos Temáticos Detalhados

A Mostra Pernambucana de Experiências Exitosas em Saúde (MEX-SAÚDE PE), integrada ao Congresso Pernambucano de Inovação & Integração em Saúde (CPIIS), organiza suas atividades e submissões em três grandes eixos temáticos. Cada eixo reflete desafios prioritários do SUS em Pernambuco e busca dar visibilidade a iniciativas inovadoras, replicáveis e transformadoras.

Este eixo busca valorizar a Vigilância em Saúde enquanto alicerce da proteção coletiva, atuando no monitoramento, prevenção e resposta a riscos e agravos que afetam a população.

Sub-eixos contemplados:

  • Vigilância Sanitária: regulação, controle e fiscalização de produtos, serviços, ambientes e processos que impactam direta ou indiretamente a saúde, assegurando qualidade e segurança no consumo e no cuidado.
  • Vigilância Epidemiológica: análise contínua da situação de saúde, investigação de surtos, monitoramento de doenças transmissíveis e não transmissíveis, e produção de informações estratégicas para orientar políticas públicas.
  • Vigilância em Saúde do Trabalhador: prevenção, monitoramento e redução de riscos relacionados ao ambiente laboral, proteção contra acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, além de ações educativas junto a empregadores e trabalhadores.
  • Vigilância Laboratorial e Genômica: fortalecimento da rede laboratorial pública, ampliação de diagnósticos, incorporação de biotecnologias e uso da vigilância genômica para identificação de variantes de vírus, bactérias e outros agentes.
  • Vigilância Ambiental: acompanhamento e mitigação de fatores ambientais que afetam a saúde, como qualidade da água, do ar, solo, resíduos sólidos, agrotóxicos, além do monitoramento de vetores e zoonoses.
  • Vigilância de Emergências em Saúde Pública: capacidade de resposta imediata a situações críticas, como epidemias, pandemias, desastres naturais, acidentes com produtos perigosos e outras emergências de impacto coletivo.
  • Saúde Digital: utilização de ferramentas tecnológicas, big data, inteligência artificial e sistemas interoperáveis para monitoramento em tempo real, detecção precoce de riscos e apoio à tomada de decisão.
  • Imunização: monitoramento das coberturas vacinais, análise de eventos adversos pós-vacinação, planejamento de campanhas de vacinação e estratégias para ampliar o acesso da população aos imunobiológicos.
  • Serviço de Verificação de Óbito (SVO): atuação na determinação da causa mortis em casos não esclarecidos, gerando informações qualificadas para o aprimoramento das estatísticas vitais e subsidiando políticas de saúde.
  • Vigilância de Doenças Crônicas e Fatores de Risco: acompanhamento de condições como hipertensão, diabetes, câncer e doenças respiratórias, além do monitoramento de hábitos e fatores de risco (tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada).
  • Vigilância da Morbimortalidade por causas externas: acompanhamento sistemático de indicadores relacionados a transtornos mentais, suicídio e uso abusivo de álcool e outras drogas, bem como de acidentes de transporte terrestre e violências interpessoais ou autoprovocadas, bem como sua relação com a Rede de Atenção à Saúde, articulando ações de forma intra e intersetorial para promover respostas qualificadas e efetivas.
  • Vigilância em Saúde das Populações e Territórios Específicos: atenção às vulnerabilidades em áreas rurais, comunidades tradicionais, povos indígenas, população em situação de rua, população privada de liberdade e outros grupos em maior risco sanitário.

A Atenção Primária à Saúde (APS) constitui o pilar central do Sistema Único de Saúde, garantindo acesso, acolhimento e continuidade do cuidado. Este eixo busca valorizar experiências que fortaleçam a APS como ordenadora da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e que promovam a equidade por meio de políticas e programas estratégicos.

Sub-eixos contemplados:

  • Fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF): ampliação da cobertura, qualificação das equipes multiprofissionais, inovação em práticas de cuidado e fortalecimento do vínculo comunitário.
  • Programas Estruturantes da APS: ações voltadas ao Programa Saúde na Hora, e-SUS APS, informatização das unidades, Equipes Multiprofissionais na APS (eMulti), Consultório na Rua, Telessaúde e estratégias de cuidado domiciliar.
  • Linhas de Cuidado e Integração com a Rede de Atenção à Saúde (RAS): articulação da APS com os demais pontos de atenção (atenção especializada, hospitalar, urgência e reabilitação), garantindo continuidade do cuidado em todas as fases da vida.
  • Políticas de Equidade em Saúde: iniciativas voltadas a populações em situação de vulnerabilidade e desigualdade social, incluindo saúde da população negra, indígena, quilombola, ribeirinha, do campo, águas e florestas, população em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, LGBTQIA+, homem, pessoas com deficiência, TEA e outras neurodiversidades, migrantes, refugiados, entre outros.
  • Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente: programas que promovam o pré-natal de qualidade, assistência ao parto e nascimento, aleitamento materno, saúde sexual e reprodutiva, prevenção da violência e atenção integral ao desenvolvimento da infância e juventude.
  • Saúde da Pessoa Idosa e com Doenças Crônicas: estratégias para o envelhecimento saudável, acompanhamento de condições como hipertensão, diabetes, câncer e doenças respiratórias, além de estímulo ao autocuidado e à reabilitação.
  • Saúde Mental e Atenção Psicossocial: integração entre APS e Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), com foco na prevenção, acolhimento e cuidado de pessoas em sofrimento psíquico e com uso problemático de álcool e outras drogas.
  • Promoção da Saúde e Prevenção de Agravos: estímulo a práticas de vida saudável, prevenção da obesidade, incentivo à atividade física, alimentação adequada, redução do tabagismo e outras ações que impactam positivamente a qualidade de vida.
  • Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS): valorização e expansão de práticas como fitoterapia, acupuntura, meditação, yoga e outras terapias que ampliem o cuidado integral.

A construção de um sistema de saúde moderno, eficiente e equitativo exige integração entre diferentes áreas da gestão, da assistência e da sociedade, superando fragmentações e promovendo respostas mais ágeis e efetivas. Este eixo contempla experiências que evidenciem a capacidade do SUS de articular políticas, setores e saberes, com foco na inteligência em saúde, na inovação e na governança colaborativa.

Sub-eixos contemplados:

  • Planejamento em Saúde e Gestão Interfederativa: fortalecimento dos instrumentos de planejamento, como planos, relatórios e programações, articulando União, estados e municípios para a construção de agendas comuns.
  • Regulação em Saúde: organização do acesso a serviços, integração dos fluxos assistenciais e uso de tecnologias de informação para otimizar recursos e garantir equidade no atendimento.
  • Gestão de Pessoas e Educação em Saúde: valorização dos trabalhadores, estratégias de formação e qualificação permanente, educação interprofissional e fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.
  • Gestão Orçamentária e Financeira: aperfeiçoamento do planejamento orçamentário, execução eficiente dos recursos, transparência e accountability na gestão pública da saúde.
  • Engenharia Clínica e Infraestrutura em Saúde: gestão e inovação em equipamentos médico-hospitalares, manutenção preventiva e corretiva, tecnologias assistivas, segurança hospitalar e qualificação da infraestrutura física das unidades.
  • Direito Sanitário e Governança Jurídica: normatização, legislação e judicialização em saúde, assegurando o direito à saúde e fortalecendo a segurança jurídica do sistema.
  • Gestão da Informação e Inovação em Saúde: uso de sistemas interoperáveis, big data, inteligência artificial e análises preditivas para subsidiar a tomada de decisão baseada em evidências.
  • Intersetorialidade e Parcerias Estratégicas: articulação com setores como educação, assistência social, meio ambiente, segurança alimentar, esporte e cultura, ampliando o alcance das políticas públicas de saúde.
  • Participação Social e Controle Democrático: valorização do papel dos conselhos e conferências de saúde, ampliando o protagonismo da sociedade civil e a transparência nas decisões.
  • Ouvidoria, Judicialização na Saúde e LGPD: fortalecimento dos canais de escuta e participação social, gestão estratégica das demandas judiciais que impactam o SUS e adequação dos processos institucionais às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados, garantindo transparência, sigilo e proteção dos direitos dos cidadãos.

Observação Importante

Cada trabalho submetido deverá indicar claramente o eixo temático ao qual pertence. A escolha correta do eixo facilita a avaliação, garante maior visibilidade à experiência e contribui para a organização científica da Mostra.

Estrutura do Resumo

Os trabalhos submetidos à I Mostra Pernambucana de Experiências Exitosas em Saúde (MEX-SAÚDE PE) deverão ser apresentados no formato de resumo estruturado, em língua portuguesa, seguindo os critérios estabelecidos pela Comissão Científica.

O resumo deve ter até 2.500 caracteres (com espaços), incluir 3 a 5 palavras-chave e conter, obrigatoriamente, os seguintes tópicos:

    • Título (até 170 caracteres)
    • Período de realização (até 100 caracteres)
    • Objeto da experiência (até 150 caracteres)
    • Objetivos (até 300 caracteres)
    • Descrição da experiência (até 500 caracteres)
    • Resultados (até 500 caracteres)
    • Aprendizado e análise crítica (até 500 caracteres)
    • Conclusão e/ou recomendações (até 450 caracteres)

 

Observações Importantes

  • Não serão aceitos resumos em formato de revisão de literatura.
  • Não é permitido anexar fotos, figuras, vídeos ou tabelas.
  • O não cumprimento dessas orientações implicará na desclassificação automática do trabalho.

Formatos de Apresentação

Apresentação Oral

Trabalhos finalistas serão selecionados para sessões orais durante o evento.

Pôster

Trabalhos que não forem escolhidos para apresentação oral poderão ser designados para pôster.

Critérios de Avaliação

Etapa 1: Triagem

Verificação de conformidade com regras de elegibilidade, adequação de tema, dados completos.

Etapa 2: Seleção

Avaliação segundo critérios como relevância, inovação, resultado, reprodutibilidade e sustentabilidade, com pontuação que totaliza 100 pontos.

Premiações e Reconhecimento

Haverá premiação para 3 trabalhos em cada eixo temático, uma em cada categoria (Município, Região de Saúde, Nível Central), totalizando 9 trabalhos premiados.

Haverá premiação para 3 trabalhos em cada eixo temático, uma em cada categoria (Município, Região de Saúde, Nível Central), totalizando 9 trabalhos.

Os vencedores receberão o Kit de Fortalecimento da Gestão em Saúde.

Ainda serão concedidas menções honrosas para pôsteres e finalistas orais que se destacarem.

Conflito de Interesse

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), por meio da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária (SEVSAP), preza pelo compromisso com práticas éticas e transparentes. Como parte do processo de submissão de resumos, todos(os) autores(as) devem declarar potenciais conflitos de interesses.

O preenchimento desta declaração é obrigatório para concluir a submissão. A Comissão Científica se reserva ao direito de recusar resumos em que se verifique conflito de interesses não declarado.

Para avaliar se há conflitos de interesses, considere:

1. Relação com empresas ou organizações que representem:
  • Indústrias farmacêuticas, de tabaco, de alimentos e bebidas;
  • Fabricantes de equipamentos e insumos;
  • Prestadores de serviços diagnósticos;
  • Corretoras, seguradoras e operadoras de planos de saúde.

2. Relação com organizações sem fins lucrativos que recebam recursos de empresas privadas ou que tenham mais de 25% de seus membros do núcleo gestor vinculados a empresas privadas.

3. Relação com organizações não governamentais de interesse comercial ou privado.

Tipos de possíveis conflitos incluem, mas não se limitam a:

  • Vínculo empregatício e atividades remuneradas: emprego, consultoria, cargos de diretoria, honorários ou associações.
  • Financiamento de projetos e bolsas de pesquisa: consultorias, bolsas, apoio para participação em conferências, despesas de viagem, acomodação ou publicações.
  • Serviços honorários: cargos honorários, participação em mesas diretivas ou ações de empresas.
  • Presentes e doações: presentes, doações e outros benefícios recebidos.
  • Outros interesses: qualquer outro interesse que o(a) autor(a) queira declarar para preservar transparência ou evitar constrangimentos futuros.

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